Eu não gosto de televisão. É certo que a televisão contribui, ou deveria contribuir, para a formação de cidadãos com opinião formada a partir dos fatos mostrados pela mídia. Ao mesmo tempo é um veículo que pode influenciar, em maior proporção, na degradação da opinião que temos a respeito de determinando assunto, o que faz com nos tornemos escravos das coisas mostradas pela mídia televisiva. Por isso eu não me conformo com determinadas abordagens feitas em pleno horário nobre da televisão brasileira, se torne um estilo de vida para muitas pessoas e, principalmente, uma forma de vaidade da espécie humana.
Recentemente eu assistir ao programa do Faustão (foi sem querer, eu juro, até porque eu sou extremamente contra o uso de drogas e entorpecentes). No programa uma convidada falava que “muitas pessoas vêem a morte como o fim da vida, quando na verdade a morte é uma coisa que faz parte da vida”. Caramba! Se a morte faz parte da vida, o que é a vida? Seria a própria morte? Nesse caso, uma pessoa a partir do momento que nasce estaria vivendo a morte? Faz sentido. Mas o que eu não gosto mesmo na televisão são aqueles programas que fazem de tudo para você acreditar no que eles estão falando. Outro dia assistindo um desses programas de fim de tarde, uma psicóloga revelava o segredo da felicidade... Poxa! Se era segredo, não é mais. Estragou a felicidade.
Uma coisa que eu gosto na televisão, é de assistir aos desenhos animados. Mas animados mesmo. Desenhos inteligentes, do tipo Tom e Jerry, Piu-Piu e Frajola, O Coiote e o Papa-Léguas, Timão e Pumba... Aliás, uma coisa que eu não entendo nesses desenhos é a falta de coerência com a realidade. O Pato Donald, por exemplo, sai do banho com a toalha enrolada no corpo. Eu pergunto: Pra quê? O infeliz do pato não usa roupa... Pra que enrolar a toalha depois do banho? É o de menos, porque coisas muito piores acontecem na televisão e não dá pra entender mesmo. Por exemplo: Por que no futebol quando o juiz pede um minuto de silêncio o Galvão Bueno continua conversando? P...! Esse é o único momento do jogo que temos a chance de ver o cara ficar calado...
Por isso que eu não gosto de televisão. Só compro uma televisão para mim quando ela for totalmente interativa, a ponto de quando o jogo começar, eu poder dizer: Galvão vai tomar no, digo, cala a boca, Galvão!
1 comentários:
nossa que opiniao tao contundente sobre televisao!!!!!!!!!!!!!!
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