Como todos sabem, depois de trair Jesus e receber 30 dinheiros, Judas caiu em depressão e culpa, vindo a se suicidar enforcando-se numa árvore. Acontece que ele se matou teria se matado sem as botas. E os 30 dinheiros não foram não teriam sido encontrados com ele. Logo os soldados partiram teriam partido em busca das botas onde provavelmente, estaria o dinheiro. A história é omissa daí pra frente. Nunca saberemos se acharam ou não as botas e o dinheiro, certo? Errado.
Não saberíamos sequer se o Judas realmente morreu se não fosse os vestígios de traição deixados ao longo de vinte séculos. Sabe-se, portanto, da existência de uma região chamada de Cafundó do Judas, onde supostamente Judas teria perdido suas botas às vésperas do pseudo-suicídio. A região é localizada onde o vento faz a curva e é também conhecida como Beleléu. Segundo o serviço de inteligência da Interpol (Polícia Internacional), foi nessa região que o Judas teria perdido suas botas. É onde fica também a casa da Mãe-Joana, uma senhora mãe-de-santo que em depoimento à polícia, disse desconhecer o tal Judas e negou qualquer envolvimento com o desaparecimento de seus pertences.
Por falta de provas e de informações que levassem os agentes a continuar investigando o caso, a Interpol deu o caso por encerrado. Entretanto, recentemente durante a Operação Abafa da Polícia Federal Brasileira, agentes descobriram uma gravação das câmeras do circuito interno da estação (ferroviária) Central do Brasil (atual Super Via), em que o tal Judas foi abordado por um elemento apontando uma arma em sua direção e gritando: "Perdeu, perdeu, perdeu".
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